O Papa não é pop
Inicialmente a mensagem papal me desagradou. Confesso que eu esperava o impossível: que as palavras do papa fossem agradáveis aos fiéis. Aos poucos eu vi que estava querendo demais: a igreja não funciona como os estados, não atualiza as suas leis em função dos usos e costumes, da jurisprudência. A igreja mantém o seu códice, seus dogmas, suas leis.
Ok! Certos assuntos não são dogmáticos, poderiam ser mudados pela simples aprovação do concílio, mas, mesmo nesses temas, a igreja costuma ser conservadora, não adotando com facilidade as chamadas novidades. Quantos anos demorou para que as missas - em latim - pudessem ser rezadas nos idiomas pátrios?
Abortos? Descasamentos? Casamentos intersexos? Podem tirar o cavalinho da chuva, muitos anos ainda irão passar sem que a igreja sequer cogite de discutir esses temas. O papa foi claro: ser cristão é questão de adesão, sem discussão.
Ok! Certos assuntos não são dogmáticos, poderiam ser mudados pela simples aprovação do concílio, mas, mesmo nesses temas, a igreja costuma ser conservadora, não adotando com facilidade as chamadas novidades. Quantos anos demorou para que as missas - em latim - pudessem ser rezadas nos idiomas pátrios?
Abortos? Descasamentos? Casamentos intersexos? Podem tirar o cavalinho da chuva, muitos anos ainda irão passar sem que a igreja sequer cogite de discutir esses temas. O papa foi claro: ser cristão é questão de adesão, sem discussão.
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