O amor livre

O amor livre não é aquilo que os hippies preconizavam nos anos 70, aquilo era libertinagem, era só o sexo pelo sexo. Liberdade não é uma velha calça azul e desbotada, como dizia a canção; o amor não é pegação. Tudo isso está errado. Está tudo errado, está tudo fora dos eixos, está tudo como não deve ser.

Liberdade se adquire com consciência, com conhecimento, a liberdade antes de tudo é uma atitude mental; dentro desse contexto é possível que um presidiário possa ser um liberto e que você pode ser um detento, um preso vivendo em plena liberdade.

Você pode viver fora do espaço de uma penitenciária, fora do diminuto espaço que lhe tolhe os movimentos as grades de uma cela, e mesmo assim estar preso à próxima dose da droga que o mantém como um escravo, de quatro, sem vontade própria, um ninguém.

O amor livre é aquele que nasce, cresce, se desenvolve em e na liberdade. Não precisa de outros elos que não sejam aqueles que são colocados pela afeição, pelo sentimento, pelo próprio amor.

Um grande beijo!